A consciência humana é um dos maiores mistérios da ciência e da filosofia. O que é a consciência? Como ela surge? Ela é limitada pelo nosso corpo e pelo nosso cérebro? Ou ela pode transcender as fronteiras do espaço e do tempo?
Essas são algumas das perguntas que motivaram um projeto secreto da CIA, a agência de inteligência dos Estados Unidos, nos anos 80. O projeto, chamado de Gateway, tinha como objetivo explorar e desenvolver a consciência humana, usando técnicas que supostamente permitiriam aos agentes “escapar da matrix” e acessar outras dimensões da realidade.
O projeto Gateway se baseava nas pesquisas de Robert Monroe, um executivo de rádio que afirmava ter experiências de projeção astral, ou seja, de sair do seu corpo físico e viajar por lugares distantes, usando um “segundo corpo” de natureza sutil. Monroe fundou o Instituto Monroe, uma organização sem fins lucrativos dedicada a estudar e ensinar sobre a consciência humana e os estados alterados de consciência.
Monroe desenvolveu um sistema de sons binaurais, que são sons que têm frequências diferentes em cada ouvido, e que influenciam as ondas cerebrais de quem os escuta. Segundo Monroe, esses sons poderiam induzir estados de relaxamento, meditação, criatividade, intuição e até mesmo de projeção astral, se usados com a intenção e a concentração adequadas.
O Instituto Monroe oferecia cursos chamados de Gateway Experience, ou Experiência Portal, que consistiam em sessões de áudio guiadas, usando os sons binaurais, para levar os participantes a explorar a sua própria consciência e a experimentar fenômenos como a visão remota, a comunicação psíquica, a cura à distância e a viagem interdimensional.
A CIA se interessou pelo trabalho de Monroe e pelo potencial das técnicas do Gateway para fins de espionagem e de defesa nacional. A agência enviou alguns de seus agentes para fazer os cursos do Instituto Monroe e para testar as suas habilidades psíquicas. A agência também produziu um documento confidencial, em 1983, que analisava a teoria e a prática do Gateway, e que foi recentemente liberado para o público.
O documento, de autoria do tenente-coronel Wayne M. McDonnell, descreve o Gateway como um método para alterar a consciência e escapar dos limites do espaço-tempo. Segundo o documento, o Gateway permitiria aos agentes “vagar fora do corpo” e acessar outras dimensões da realidade, onde poderiam obter informações, influenciar eventos e até mesmo criar a sua própria realidade. Clique aqui pra ver o Documento Da CIA Projeto Gateway.
A relação entre a consciência e o corpo e o cérebro é outra questão complexa e controversa, que depende da perspectiva teórica e filosófica que se adota. Há quem defenda que a consciência é totalmente causada e limitada pelo corpo e pelo cérebro, e há quem defenda que a consciência é parcialmente ou totalmente independente e ilimitada pelo corpo e pelo cérebro.
O documento também explica os conceitos científicos e filosóficos que embasam o Gateway, como as ondas cerebrais, os hemisférios cerebrais, a física quântica, a holografia, a ressonância, a vibração e a frequência. O documento afirma que o Gateway é uma forma de “engenharia da consciência”, que usa o som e a intenção para mudar o estado de consciência e para sintonizar com outras realidades.
O que é a consciência?
Uma forma de entender a consciência é como a capacidade de ter percepção, conhecimento e compreensão do mundo ao nosso redor e de nós mesmos. A consciência é o que nos permite sentir, pensar, lembrar, imaginar, criar, escolher e agir. A consciência é o que nos diferencia de outros seres vivos, pois nos dá a possibilidade de refletir sobre a nossa própria existência e sobre o sentido da realidade.
No entanto, a consciência não é algo simples e homogêneo. Podemos distinguir diferentes níveis, estados e aspectos da consciência, que variam de acordo com o contexto, o estímulo, a atenção, a intenção, a emoção, a memória, a linguagem, a cultura e a personalidade. Por exemplo, podemos estar mais ou menos conscientes de nós mesmos, dos outros, do ambiente, do passado, do presente e do futuro. Podemos estar em estados de consciência alterados, como o sono, o sonho, a hipnose, a meditação, o transe, o êxtase, a alucinação, a iluminação, etc. Podemos ter aspectos da consciência que são conscientes, subconscientes, inconscientes, pré-conscientes, superconscientes, coletivos, individuais, etc.
A consciência é um fenômeno multidimensional, que envolve tanto aspectos objetivos quanto subjetivos. Por um lado, a consciência pode ser estudada de forma científica, buscando compreender os mecanismos cerebrais, neurais, biológicos, químicos, físicos e matemáticos que a possibilitam e a influenciam. Por outro lado, a consciência pode ser estudada de forma filosófica, buscando compreender os conceitos, as categorias, as lógicas, as éticas, as estéticas e as metafísicas que a definem e a expressam.
Como a consciência surge?
A origem da consciência é um dos maiores mistérios da ciência e da filosofia. Não há uma resposta definitiva e satisfatória para essa questão, mas há várias teorias e hipóteses que tentam explicar como e por que a consciência emerge no cérebro humano e em outros seres vivos.
Uma das teorias mais influentes é a do emergentismo, que propõe que a consciência é um fenômeno emergente, ou seja, que surge de forma espontânea e imprevisível a partir da interação de elementos mais simples e menos complexos. Nessa perspectiva, a consciência não é uma propriedade intrínseca da matéria, mas sim um resultado da organização, da complexidade e da informação que se manifestam em certos sistemas, como o cérebro humano. Assim, a consciência seria um produto da evolução do sistema nervoso, que teria desenvolvido a capacidade de processar, integrar e representar informações de forma cada vez mais sofisticada e adaptativa.
Outra teoria bastante difundida é a do panpsiquismo, que propõe que a consciência é uma propriedade fundamental do universo, ou seja, que está presente em todos os níveis da realidade, desde as partículas subatômicas até as galáxias. Nessa perspectiva, a consciência não é um fenômeno emergente, mas sim um fenômeno intrínseco e universal, que se manifesta de forma mais ou menos intensa e complexa em diferentes sistemas, como o cérebro humano. Assim, a consciência seria um aspecto da natureza, que teria se expressado de forma diversa e criativa ao longo da história do cosmos.
Há ainda outras teorias que tentam explicar a origem da consciência, como a do dualismo, que propõe que a consciência é uma substância distinta da matéria, que interage com o cérebro humano de forma misteriosa e inexplicável; a do idealismo, que propõe que a consciência é a única realidade, e que a matéria é uma ilusão ou uma projeção da mente; a do monismo neutro, que propõe que a consciência e a matéria são aspectos diferentes de uma mesma substância, que é neutra e indeterminada; a do funcionalismo, que propõe que a consciência é uma função ou um processo que pode ser realizado por diferentes sistemas, desde que tenham certas características, como a computação, a informação e a intencionalidade; a do enativismo, que propõe que a consciência é uma ação ou uma interação que envolve o corpo, o cérebro e o ambiente, de forma dinâmica e situada; entre outras.
A relação entre a consciência e o corpo e o cérebro é outra questão complexa e controversa, que depende da perspectiva teórica e filosófica que se adota. Há quem defenda que a consciência é totalmente causada e limitada pelo corpo e pelo cérebro, e há quem defenda que a consciência é parcialmente ou totalmente independente e ilimitada pelo corpo e pelo cérebro.
Elizondo vê esses fenômenos não apenas como evidências de capacidades humanas não exploradas, mas também como possíveis chaves para entender a natureza complexa dos encontros com OVNIs e a própria estrutura da realidade.. VEJA O VIDEO ABAIXO
Você que está lendo, concorda com a visão de Elizondo sobre a consciência? Você já teve alguma experiência que o fez questionar os limites da sua consciência?