O Inspetor Geral do Pentágono acaba de tornar pública a versão não sigilosa de sua investigação sobre a forma com que o Departamento de Defesa dos EUA trata o assunto OVNI e as notícias não são nada boas para o Pentágono
O Início da Vigilância OVNI pelo Pentágono: Projetos Sign e Bluebook
Desde 1947, a Força Aérea dos EUA assumiu a liderança na investigação dos OVNIs, iniciando com o Projeto Sign e posteriormente com o Projeto Bluebook. Esses projetos foram essenciais para estabelecer os primeiros protocolos e procedimentos de reporte de fenômenos aéreos não identificados, uma prática que se estendeu por décadas, adaptando-se e evoluindo conforme novas informações e tecnologias surgiram.
Décadas de Esforços Inconclusivos
Embora a vigilância OVNI tenha começado no final dos anos 40, foi somente nos anos 2000 que o Pentágono renovou seu interesse com o Programa AAWSAP. Entretanto, esses esforços não resultaram em conclusões definitivas sobre a origem, capacidades ou intenções desses fenômenos, mantendo o mistério e a incerteza sobre o assunto.
A Criação do AARO e o Poder do Congresso
O relatório aponta que, após pressão do Congresso, o Pentágono estabeleceu o AARO em julho de 2022, buscando centralizar e coordenar as investigações sobre OVNIs. A influência do Congresso foi decisiva para impulsionar o Pentágono a adotar uma postura mais estruturada quanto ao tratamento dos relatos de OVNIs.
As Lacunas na Investigação OVNI do Pentágono
A investigação revelou que, apesar dos esforços, o Pentágono não possui uma abordagem unificada e robusta para o fenômeno OVNI. A falta de um plano coordenado e a ausência de um processo padronizado de reporte entre as diferentes forças armadas são pontos críticos destacados pelo DoD IG.
As Recomendações do DoD IG
Recomendação 1: Integração de Iniciativas de Investigação OVNI
O DoD IG aconselhou que o AARO, em parceria com o vice-secretário de inteligência, desenvolva uma política integrada para a investigação de OVNIs, garantindo que as ações estejam alinhadas com as políticas e procedimentos de proteção dos Estados Unidos.
Recomendação 2: O Papel do Exército
Foi recomendado que o Exército estabeleça suas próprias diretrizes para a investigação de OVNIs, até que um protocolo unificado do Pentágono seja desenvolvido, assegurando que as medidas tomadas estejam em conformidade com as políticas gerais de segurança.
Recomendação 3: A Marinha e a Investigação
OVNIs A Marinha, seguindo o exemplo do Exército, também foi instruída a criar suas próprias normas para lidar com os OVNIs, proporcionando uma estrutura temporária até a implementação de uma diretriz centralizada.
Recomendação 4: Atualização das Normas da Aeronáutica
O DoD IG sugeriu que a Aeronáutica revise suas políticas e procedimentos relacionados aos OVNIs, promovendo uma atualização que esteja em harmonia com as novas diretrizes que serão estabelecidas pelo Pentágono.
Recomendação 5: Envolvimento dos Comandos de Combate
Por fim, foi proposto que o Estado Maior Conjunto das Forças Armadas forneça orientações aos comandos de combate, incentivando a participação ativa destes na detecção, análise e resposta aos fenômenos anômalos não identificados.
(Fonte). Detalhes feito por Rony Vernet